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A profissão caminhoneiro, é indispensável para economia do país, isso se dá, pois no Brasil há mais de 1,7 milhões de quilômetros de malhas rodoviárias, deste modo, os caminhoneiros transportam a maior parcela de toda a carga nacional, quase todos os produtos da prateleira de um mercado chegaram por meio de um caminhão.
Quando falamos de transporte da carga nacional, não podemos nos aprender apenas nos itens alimentícios que estão no mercado, os caminhoneiros são responsáveis também pela prestação de serviços emergenciais, como a entrega de materiais de saúde e o abastecimento de água e combustível. Em números, os freteiros são responsáveis pelo transporte de 58,2% da carga nacional, sendo assim, este grupo concentra uma parcela considerável do PIB (Produto Interno Bruto).
A rotina de entregas é mutável, pois cada carga tem seu procedimento de transporte correto e o mesmo acontece com os ganhos do caminhoneiro, que são variados de acordo com seu modo de trabalho (autônomo ou prestador de serviço).
Engana-se quem pensa que atualmente para começar a fazer fretes, basta apenas ter a carteira de habilitação, para ser caminhoneiro é preciso ter domínio sob diferentes tipos de cargas e caminhões. Além da necessidade de especialização e CNH com habilitação para dirigir caminhão, os caminhoneiros também precisam enfrentar as dificuldades das vias e rodovias que não são conservadas, dados indicam que apenas 12% das rodovias do Brasil são pavimentadas e ponta a ponta.
As dificuldades da profissão vão além das condições das pistas e rodovias ou especialização em cargas, ou caminhões, outro problema que os caminhoneiros esbarram constantemente em sua rotina de trabalho, é o valor dos combustíveis que estão sempre em crescente, e são um agravante que comprometem o planejamento de custo dos motoristas autônomos e das transportadoras.
Além da crescente no valor do combustível, outro problema encontrado é o risco de desabastecimento de diesel no mercado interno, o qual já foi alertado pela Petrobrás na última sexta, 27/05.
Diante da perspectiva da possível falta de diesel, o Ministério da Economia se mostrou favorável à liberação de uma bolsa-caminhoneiro com custo de R$ 1,5 bilhão ainda em 2022, que tem como intuito de ajudar os caminhoneiros a arcarem com o custo dos aumentos do diesel anunciados.
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